Com participação aproximada de 750 pessoas, foi realizada na quinta-feira 04/06, a celebração da Santa Missa no Clube Palmeira e a procissão até a UPA de Cascatinha. Lá Pe. André levou o a benção para as pessoas que estavam internadas e para aqueles que estavam de plantão, retornando ao pátio da Igreja São José do Itamarati, onde os fiéis receberam a benção do Santíssimo.
Na homilia, Pe. André destacou o aspecto da aliança de Deus
com a humanidade, uma aliança de amor. Já no Antigo Testamento percebe-se o
desejo de Deus de perdoar os homens pelos seus pecados, tudo para que pudesse
estar perto de sua criatura. Esta aliança se torna definitiva com o sacrifício
de Cristo, que é perpetuado na Eucaristia.
Neste amor que é eterno, Cristo não só se fez homem, mas
quis fazer-se “alimento para o homem”, daí o sentido desta solenidade, uma
verdadeira ação de graças a Deus pela presença amorosa de Cristo, debaixo das
aparências de pão e de vinho.
Nosso pároco lembrou como é bom entrar numa igreja em que o
Santíssimo Sacramento esteja presente. O Senhor nos espera, porque quer estar
próximo de nós, apesar de nossas infidelidades, nossa pequenez. Cristo poderia
ter “inventado” outro modo de nos dar sua graça, como, por exemplo, junto com o
pão, de um modo virtual, mas não, ele quis estar realmente presente em corpo,
sangue, alma e divindade – substancialmente – embora permaneça escondido nas
espécies eucarísticas, pedindo nossa fé, nossa adesão, nosso “sim”, para que
possa nos ajudar a crescer em graça, criando em nós a verdadeira unidade e nos
capacitando para amar.
Pe. André lembrou, ainda, que o culto da Palavra culmina com
o culto Eucarístico, pois não somos seguidores apenas de uma palavra escrita no
papel, mas de uma palavra viva, divina: o Verbo, que se fez carne! A Igreja
Católica busca cumprir a ordem do Senhor: “Fazei isto em memória de mim”! (cf.
Lc 22,19)
Devemos pedir ao Senhor, em sua fidelidade amorosa, que nos
ajude também a sermos fieis, na participação atenta das missas, buscando dar o
nosso melhor para Deus, uma vez que Ele fez o melhor para nós, dando sua vida para
nos salvar. Traduzir a comunhão que recebemos na Igreja em nossa vida, em
gestos concretos de amor a Deus através do amor ao próximo.
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