A sexualidade é um componente fundamental da personalidade humana, um modo de ser, de se manifestar, de se comunicar com os outros, de sentir, de expressar e viver o amor humano.
Nossa origem, com dois sexos diferentes e complementares; e a vocação ao amor, à comunhão e à vida são um único e mesmo momento. Nas palavras do Papa Francisco; "Esta é a história de amor, a história da obra prima da criação". No centro desse chamado a amar, está o chamado de Deus: "sede fecundos e multiplicai-vos" (Gn 1,28). A união dos cônjuges, por intermédio do corpo (corpo e alma, uma união total), também é um chamado para viver como pai e mãe, formando família!
Por ser um componente central da nossa identidade, a sexualidade não pode ser isolada do significado de pessoa humana. O sexo nunca é simplesmente um impulso físico ou emocional. Sempre encerra algo mais. A relação sexual nunca é apenas um ato biológico. De fato, a intimidade sexual é, sempre, em certo sentido, conjugal, porque cria um laço humano, pouco importando o quanto seja intencional. Nossa sexualidade é pessoal e íntima, mas tem uma dimensão e consequências sociais.
Todos os cristãos são chamados a enfrentar suas inclinações sexuais desordenadas, uma vez que o ser humano é pecador; e a crescer na castidade. A castidade é o hábito de viver nossa sexualidade com dignidade à luz dos mandamentos de Deus, no celibato ou no matrimônio. Nunca utilizando o próprio corpo ou o corpo de outra pessoa como objeto de consumo.
E não podemos nos esquecer que duas coisas estão profundamente ligadas na sexualidade da pessoa humana: união e procriação. Assim se forma o futuro!
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