São João Paulo II, na exortação Apostólica Familiaris consortio (n. 56), nos ensina que: "O sacramento do matrimônio (...) é a fonte própria e o meio original de satisfação para os cônjuges. (...) O Senhor dignou-se sanar, aperfeiçoar e elevar este amor com um dom especial da graça e caridade. O dom de Jesus Cristo não se esgota na celebração do matrimônio, mas acompanha os cônjuges ao longo de toda existência."
E da comunhão conjugal, brota a mais ampla comunhão da família: dos pais com seus filhos, dos irmãos e das irmãs entre si; dos parentes e de outros familiares (sogros, cunhados, sobrinhos, avós, tios, primos, genros, noras entre outros), até chegar a comunhão com as pessoas de outras famílias.
É claro que, como afirmou São João Paulo II, tal "comunhão familiar só pode ser conservada e aperfeiçoada com grande espírito de sacrifício. Exige, de fato, de todos e de cada um, pronta e generosa disponibilidade à compreensão, à tolerância, ao perdão, à reconciliação. Nenhuma família ignora como o egoísmo, o desacordo, as tensões, os conflitos agridem de forma violenta e, às vezes, mortal, a comunhão: daqui múltiplas e variadas formas de divisão da vida familiar. Mas, ao mesmo tempo, cada família é sempre chamada pelo Deus da paz a fazer a experiência alegre e renovada da "reconciliação"." (Familiaris consortio, 21)
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